Enegia vital

Enegia vital
Enquanto a energia da Terra se sutiliza, nos também devemos voltar à Luz...

terça-feira, 21 de agosto de 2018

À procura de Nicéia (I)




Um novo começo?

Todos que comigo convivem sabem que adoro escrever – tanto que minha formação acadêmica aconteceu no curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, em São Paulo. E, durante muitos anos, atuei nessa área profissional até que, nas curvas do destino, minha vida tomou outra direção. Mas é interessante notar que vivemos situações que, independentemente de nossa vontade, não conseguimos prever.

Enquanto jornalista, trabalhei na redação da revista Planeta, da Editora Três, o que me levou a entrar em contato com uma segunda paixão: as terapias alternativas (ou naturais, ou complementares, ou qualquer que seja o nome que se lhes dê), esoterismo, ocultismo e outros assuntos correlatos. Hoje em dia, isso tudo está mais que na moda; mas, à época em que trabalhei na Três, a Planeta era uma das poucas publicações brasileiras que se atrevia a tratar desses assuntos – classificados, então, como controversos.

Busca pelo autoconhecimento, tratamentos alternativos, magia, energia das formas... eram tantos e variados os temas abordados que muitos “buscadores” se sentiam atraídos por aquelas informações – que, contudo, não interessavam à grande maioria da população. Eram tempos em que o saber relacionado ao mundo “sobrenatural” se mostrava mais “esotérico” do que “exotérico”.

Atualmente, ao contrário daqueles tempos, temos especialistas em áreas antes nem sequer imagináveis pelo grande público. Porém, com o advento da internet e a consequente globalização das informações, hoje vemos seguidores de mestres em todos os segmentos: fitoenergia, expansão cósmica da mente, cura quântica, contatos com outras dimensões, terapia com cristais, radiestesia, radiônica... e por aí vai.

Não, não sou de modo algum contrária à abertura e expansão de conhecimentos até bem pouco tempo atrás considerados herméticos, reservados à iniciação de uns poucos elementos que tinham o privilégio de poder entrar em contato com realidades desconhecidas pela grande maioria. O que me deixa estarrecida mesmo é a proliferação de “mestres”...

Como “buscadora” que sou, desde muito cedo alguns assuntos atraíam minha atenção, sem nem bem eu saber o que realmente procurava. Lembro de um sonho recorrente, que me acompanhou por um tempo quando eu ainda frequentava a escola primária (os mais velhos vão entender bem a que estou me referindo; aos mais novos, tenho de explicar que, ao primário do meu tempo, corresponde hoje o ensino fundamental).

Sempre que algum fato ou situação me aborrecia durante o dia, sonhava à noite que estava observando nossa casa do alto dos fios elétricos que passavam na rua, e não havia jeito de eu descer ao nível do chão – mesmo que tentasse fazer essa manobra com toda a determinação. Então, por um tempo, lá ficava eu olhando do alto para nossa casa, sem saber o que fazer naquela situação. 

E outro sonho de que também me lembro tinha a ver com “os véus de Ísis”, quando ainda nem conhecia essa deusa da mitologia egípcia. Por isso, trabalhar na década de 80 na revista Planeta foi para mim uma bênção. E foi também essa a razão de minha vida ter seguido um curso diferente daquele que eu tinha planejado, quando, em 2006, deixei o Jornalismo para me tornar massoterapeuta.

Sim, antes de assumir essa mudança me preparei fazendo cursos de cristaloterapia, shiatsu, quick massagem, massagem e manipulação quiroprática, auriculoterapia, reiki, e tudo o mais que me possibilitaria me tornar uma profissional competente. E, durante o período em que exerci essa profissão, acredito que pude amealhar muita aprovação pelo bom desempenho junto às pessoas que foram por mim atendidas.

E agora, aos 63 anos, me vejo voltando à paixão original – o gosto pela escrita –, com o acompanhamento do conhecimento que consegui amealhar desde os idos tempos quando me reconheci uma “buscadora de mim mesma”. Desde que iniciei meu desenvolvimento mediúnico – necessidade que identifiquei aos 16, mas que só comecei a concretizar aos 26 –, foram décadas de aprendizado (nem sempre da forma mais fácil) sobre “quem sou”, “de onde vim”, “para onde vou”, “qual minha missão na vida”...

O que pretendo relatar neste blog é somente a experiência na minha busca pelo autoconhecimento. Não sei se algumas delas poderão servir para que as pessoas reconheçam o que acontece com elas mesmas. Nem sei se serão relevantes a ponto de atrair a atenção de muitos interessados... Só quero que saibam que não tenho a pretensão de me tornar “mestre” de ninguém, nem guru nem guia nem “servir de exemplo”...

Só quero partilhar com vocês meus medos (muitos dos quais já foram superados, graças a Deus!), minhas descobertas, minhas dúvidas, minhas resoluções, meu deslumbramento com a visão desdobrada – não, não “vejo” nada além da realidade, mas me concentro em admirar o que a vida tem de melhor, no momento. Enfim, vou procurar mostrar os caminhos e descaminhos que me levaram a ser quem é Nicéia (eu) no tempo presente.

Será que estou sendo muito pretensiosa? Espero que não... Mas é que não me sai da cabeça aquele pensamento chinês que diz que o homem (o ser humano), para marcar sua passagem pelo mundo, tem de ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Bem, ter um filho, não tive; plantar uma árvore, ainda dá tempo; e, quem sabe, eu possa transformar esses escritos em um livro... Pelo menos de três, eu ainda posso deixar dois marcos na vida, né?

sábado, 4 de agosto de 2018

Fiapos de pensamento (I)




A diferença entre o saber e o vivenciar


Por estes dias, assistindo a alguns vídeos sobre uma “Semana de prosperidade”, comecei a pensar na sutil diferença que percebi numa definição de conhecimento e sabedoria: “Sabedoria é o conhecimento que é aplicado”. Pois é... Muitos dos conhecimentos veiculados naqueles vídeos eu já conhecia – o que ainda não havia feito, era vivenciá-los!

Por anos a fio, venho me dedicando a ler livros e mais livros com o intuito de “aperfeiçoar meu espírito”, “promover meu desenvolvimento espiritual”, “me tornar uma pessoa melhor” e “cumprir minha missão de vida”... Mas, só há pouco tempo, me dei conta de que tenho vivido em função do futuro – parecia que sempre faltava saber alguma coisa mais para estar preparada para dar início à tal missão.

Contudo, ouvindo a palestra do coach da Prosperidade, me dei conta de que o empecilho ao total desenvolvimento do meu ser era minha “mente bloqueada e sonhadora”! A grande sabotadora na realização de meus projetos sou eu mesma... Difícil digerir isso, não é? Pior ainda quando me dou conta de que esta é uma realidade que há muito eu conhecia.

Acredito que era pouco mais que adolescente quando assisti a um filme que envolvia rituais de índios americanos: um xamã instruía o neto a passar pelas provas que o tornariam seu sucessor. Do alto de um penhasco, o rapaz descia por uma corda até a entrada de uma caverna. Não poderia regressar pelo mesmo caminho; para sair da caverna, deveria vencer seu pior inimigo. Com a visão já acostumada à falta de iluminação do local, ele sente sair de si uma espécie de luz, que se condensa formando uma réplica perfeita do próprio rapaz. Seu pior inimigo era ele mesmo!

Quando alguém nos diz algo parecido, muitas vezes classificamos isso de “insanidade”... Porém, já parou para pensar naquelas pessoas que, apesar de todas as disposições em contrário, se saem vitoriosas em situações cujos obstáculos teriam feito muitos outros desistirem? Pois é: a mente vitoriosa não toma as dificuldades como empecilhos, mas, sim, como desafios a serem vencidos.

Estou “chovendo no molhado”? Pode ser... Só que hoje uma amiga me contou sua pequena/grande vitória sobre si mesma, passando a colocar o respeito por si como essencial para estruturar o relacionamento com outras pessoas – sejam familiares, ou não. E isso me fez pensar que, muito mais que de conhecimento, as mudanças em nossas vidas dependem mesmo é de atitudes: aplicar o que sabemos para, aí sim, promovermos resultados satisfatórios.

Complicado, porém não impossível, é vencermos a mente sabotadora - bloqueada e sonhadora -, que insiste em nos subjugar com crenças limitantes, tentando fazer crer que nunca sabemos o bastante para transformar nosso conhecimento em sabedoria. Não é aquele que muito sabe quem realmente consegue manifestar a prosperidade – ou o que quer que seja – em sua vida... Mas, sim, aquele que sabe aplicar seu conhecimento, fazendo com que a sabedoria assim manifesta auxilie a si mesmo, assim como às pessoas que estão à sua volta.

Então, que tal começarmos a praticar nossa sabedoria? Eu, aos poucos, estou fazendo a “roda do destino” girar...

terça-feira, 17 de abril de 2018

CURA DO ESPÍRITO E ASCENSÃO



Muitos temas, ultimamente, têm versado sobre autoconhecimento, desenvolvimento espiritual, mudança vibracional... enfim, assuntos relacionados ao momento atual de sutilização de energia pelo qual a Terra (enquanto planeta) e nós, seres humanos que a habitamos, estamos passando. Muito se tem falado da aplicação de técnicas para limpeza energética, equilíbrio dos chakras, autodefesa psíquica... Mas o que isso tem a ver com cura do espírito e ascensão?

Indícios de que a crise está “batendo à nossa porta” são indubitáveis: toda vez que uma sociedade humana se aproxima de seu declínio, sua prosperidade e tecnologia são solapadas pelo caos, desintegração de seus valores – espirituais, morais, sociais –, anarquia em relação à autoridade, desestabilidade emocional etc. São vários os fatores que atestam que o fim está próximo e que a mudança é a única alternativa aceitável.

Negar o que é evidente significa apenas permanecer inerte diante do inevitável! Então, o que fazer para passar o mais incólume possível por toda essa transformação? O mais lógico é “transmutar nossas vibrações para adequá-las às da nova Terra”!

Daí a avalanche de novos gurus que vemos surgir todos os dias e que prometem a todos, se forem seguidos, mostrar o caminho para a ‘terra prometida”... O que eles não dizem é que todos os esforços terão de ser envidados de forma individualizada, já que agora o trabalho tem de ser feito “cada um por si”.

Fórmulas ancestrais, técnicas empregadas por povos antigos desde priscas eras, magia, poções, benzimentos – tudo é apresentado como “nova ferramenta” aos seguidores, a fim de que delas usufruam para alcançar o desenvolvimento espiritual com que todos almejam. E, quando os resultados esperados não são obtidos, a desculpa mais ouvida é a de que “ainda não se chegou ao patamar necessário para que esse conhecimento seja totalmente absorvido pelos aspirantes”.

Nenhum conhecimento se transformará em sabedoria, a ser introjetada e aplicada no dia a dia de cada um, se antes a integridade do espírito não tiver sido recuperada. Isso lhe parece confuso?... Mas não é!

Quando se começou a falar de “O Segredo” – a fórmula mágica para se obter tudo o que se desejar na vida utilizando somente a capacidade mental (poder do pensamento e visualização) –, muitas pessoas questionaram a validade das explicações, pois, mesmo tendo seguido todas as indicações reveladas, não obtinham os resultados esperados. Problema da fórmula? Da execução? Ou do executor?

A matriz de um molde, perfeitamente confeccionada, pode não produzir peças perfeitas, dependendo da matéria prima empregada ou do funcionário que deve manuseá-la. Do mesmo modo, a fórmula perfeita de “O Segredo” não será devidamente aplicada por quem trouxer em si bloqueios, traumas de vidas passadas, pensamentos negativos implementados por terceiros ou autoinfligidos...

Neste momento em que se busca sutilizar a energia pessoal para afiná-la com a do planeta, o que fazer? É aí que entra a necessidade de cura do espírito para que se proceda à ascensão – que nada mais é do que o aumento do coeficiente de Luz com que nos distinguimos até então.

Como centelhas provindas da Fonte Primordial, trazemos em nós a Luz na sua essência divina. Diversas encarnações e desenganos depois, muitos são os véus que toldam esse nosso centro luminoso, exigindo que façamos esforços para retornar ao nosso brilho original. Assim, quanto mais corrigirmos as distorções que nos autoimpusemos burlando de alguma forma as leis naturais da vida, mais íntegro se tornará o nosso espírito.

À medida que reintegrarmos nossas partículas de energia que se encontram perdidas no tempo/espaço (liberadas indevidamente no decorrer de nossas existências), mais e mais aumentaremos nosso coeficiente de Luz.

E como foi que “perdemos” essa energia? Geralmente, deixamos para trás poções de energia agregadas a eventos emocionais, nesta ou em outras vidas. Perda de entes queridos, mortes violentas, acidentes traumáticos, violações de direitos, perseguições – a lista de emoções mal resolvidas é imensa, gerando quase sempre cicatrizes cármicas que demoramos a reconhecer.

A alternativa, então, é utilizarmos mesmo ferramentas há muito conhecidas pelos seres humanos, mas tendo em vista que o que realmente importa é sobrepujarmos as imperfeições com que nos revestimos ao longo do tempo e retornarmos, conscientemente, à Fonte de Luz da qual nos originamos.

Este é o momento de efetuarmos nosso salto quântico em direção à Luz!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Usando a mesa radiônica no reequilíbrio energético


Utilizando-se de diversas técnicas curativas, a mesa radiônica quântica pode ser usada para tratamentos presenciais ou à distância, envolvendo aspectos físicos, mentais, emocionais e espirituais dos seres orgânicos (homens, animais) ou de locais (casas, espaços comerciais).
Tendo em vista que “tudo o que existe é energia” – seja ela mais condensada ou fluida –, o trabalho com a mesa consiste, basicamente, em otimizar o quadro energético existente, buscando suprir carências, descongestionar pontos de energia estagnada ou positivar energias que tenham sido contaminadas à volta do interagente (a pessoa, ou local, para quem o tratamento está sendo direcionado).
O uso do pêndulo permite avaliar, radiestesicamente, os desequilíbrios de energia responsáveis pelos distúrbios que acometem o consulente, indicando ainda, por meio das diversas ferramentas disponíveis, qual a melhor forma de reverter essa situação.
Num mundo em que “crise” é a palavra que aparece com mais frequência, nos mais variados contextos, é natural que o estresse também faça parte do cotidiano da maioria das pessoas, levando, muitas vezes, à somatização dos problemas não resolvidos. Falta de dinheiro, desemprego, engarrafamentos, excesso de lotação nos transportes urbanos, má alimentação, ansiedade, impaciência ­– a lista de motivos que levam as pessoas às doenças orgânicas é interminável, culminando quase sempre com a procura por tratamentos de saúde devido a problemas gastrointestinais, labirintites, enxaquecas, insônia e por aí vai...
A mesa radiônica quântica não dispensa o atendimento médico – quando isso se faz necessário –, mas é coadjuvante no realinhamento energético que propicia a melhora dos indivíduos quando realizam tratamento de saúde, ajudando na reorganização do sistema imunológico, aumentando a disposição física, elevando a autoestima, proporcionando clareza mental e objetividade para a solução dos problemas, dentre outros fatores.
Promovendo limpeza energética profunda (do local e das pessoas), enviando energia de florais, expandindo o alcance de símbolos da Geometria Sagrada, ancorando amor, claridade e sabedoria – na medida necessária e na quantidade certa –, corrigindo eventos influenciadores (no passado ou no futuro, mesmo em outras dimensões), o atendimento com a mesa radiônica quântica acelera a resolução de aspectos da vida “que não estão organizados” como deveriam.
Quando o que mais se procura são “mantras e mandalas de prosperidade”, a fim de encontrar meios de driblar as mudanças que atualmente ocorrem no sistema financeiro mundial, a mesa radiônica aparece não como um “instrumento de auxílio para encontrar dinheiro”. O que se espera, com sua utilização, é encontrar o equilíbrio necessário para buscar a melhor saída num clima de desorganização geral. Se o indivíduo estiver bem, fará tudo ficar bem à sua volta...

No que consiste
Na definição de Régia Prado, idealizadora da mesa que utilizo e que me ensinou a usá-la, “Mesa Radiônica Quântica RP é um tabuleiro onde estão dispostos elementos, símbolos que reúnem de forma abstrata a informação neles contida, que serão exploradas pelo operador, traduzidas e enviadas para o interagente, com o objetivo de alterar o entrelaçamento energético e informacional que o problema trazido para a consulta contém”. 
Assim, os símbolos expostos na mesa vão ativar aspectos necessários à “correção do problema” apresentado pela pessoa que está sendo atendida. E, valendo-se de uma ferramenta na qual o operador ancora as técnicas que domina – independentemente daquelas que a mesa traz –, as possibilidades de reequilíbrio energético do consulente são multiplicadas muitas vezes, acelerando seu processo de cura.
Além dos símbolos da mesa, conto ainda em meus atendimentos com a energia ativada por meio da Aromaterapia, Cromoterapia, Reiki, Plantas e ervas, Equilíbrio dos chacras e dos cinco elementos, Códigos de Grabovoi, Pedras e minerais, dentre outros elementos...
Mensurar a energia dos corpos físico, mental, emocional e espiritual faz parte do diagnóstico da situação, que inclui ainda verificar as energias que trazemos em nosso DNA, bem como miasmas de doenças ou votos que foram feitos até em encarnações anteriores. Enfim, são avaliados e trazidos à tona todos os possíveis “entraves” que dificultam o “nosso jeito natural de ser”.

Difícil avaliar os resultados de um tratamento com a mesa? Nem tanto... quando o emprego há tempos procurado chega como que por encanto; o mal físico é substituído pelo bem-estar – depois daquele tratamento que parecia nunca ter fim; a insônia é substituída por incontáveis noites de sono reparador; a criança impaciente se torna risonha e esquece as birras e gritos de insatisfação. Sim, é fácil perceber quando a utilização da mesa faz a diferença na solução de algo conflitante e desconfortável...  

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

As cores curam


Utilizada em ampla escala por culturas milenares, como a egípcia, a grega, a chinesa e a tibetana, a Cromoterapia – tratamento das enfermidades por meio da utilização das cores – tem sido pesquisada com muita intensidade nos últimos anos, tanto no campo espiritual quanto na área da ciência convencional.
Em sua obra Cromoterapia aplicada, René Nunes nos mostra que a Cromoterapia tem por objetivo a preservação dos elementos componentes da Natureza, entre os quais se inclui o homem. E esse ser humano, embora seja uma espécie privilegiada em relação às demais, é também composto de energias coloridas, devendo ser preservado dentro do mesmo princípio – uma energia só se ajusta a outra energia de vibração idêntica e só pode ser preservada com energia de peso e vibrações iguais.
As cores do espectro solar – vermelho, amarelo, laranja, verde, azul, anil e violeta – podem ser utilizadas em funções regeneradoras, calmantes, estimulantes, isolantes, cauterizadoras, lubrificantes, coagulantes, analgésicas etc. Só a proteção das cores, porém, não é o suficiente para curar uma doença. Isso ocorre porque não existe apenas o corpo físico, e sim um conjunto de energias que se inter-relacionam, de maneira invisível, mas cuja existência já foi comprovada cientificamente.
Uma dessas energias, denominada duplo elétrico, é a sede dos centros de captação de energia (os chacras) e também o elo mais denso que une o perispírito (sede do espírito imortal e matriz do corpo físico)/espírito ao seu corpo físico. Já a aura da saúde é o campo eletromagnético que ocupa um espaço de 5 a 8 centímetros de distância do corpo físico e pode apresentar, para os videntes, as cores rosa esbranquiçada, branco-azulado e cinza bem claro. Ela reflete o estado orgânico da matéria física.
Existe também outra forma de energia denominada aura espiritual que, segundo o autor, está situada entre 10 e 25 centímetros do corpo físico e serve de abrigo para o perispírito, tendo como cor predominante o amarelo-claro e luminoso. A aura cósmica, por sua vez, ocupa um espaço situado a cerca de 60 cm do corpo e é o grande reservatório energético em que a mente capta energias para o seu campo vibratório e onde armazena todas as forças que irão suprir as necessidades da matéria física.
Para se proceder à correta utilização da Cromoterapia na cura de inúmeras doenças, faz-se necessário conhecer outro importante conjunto envolvido no processo alimentador de energia do corpo físico – os chacras, responsáveis pela comunicação com o meio exterior e, sobretudo, pela reciclagem das energias perispirituais. Os chacras são chamados, de cima para baixo, chacra coronário (alto da cabeça), frontal (entre as sobrancelhas), laríngeo (na região da garganta), cardíaco (na área do coração), esplênico (região do baço/pâncreas), umbilical (abaixo da umbigo) e básico(região do períneo). É através deles que perdemos energia quando passamos por um grande sofrimento físico ou moral.
Outro aspecto importante da Cromoterapia diz respeito à tomada de temperatura das energias da aura, pois, assim como os chacras, é possível verificar os campos áuricos para avaliarmos como se encontram. Essa tomada de energia se faz sobre a aura espiritual.
A experiência feita por René Nunes com alguns pacientes demonstrou que, ao tomar a temperatura da aura, ele verificou a não-existência de radiação de calor em alguns pontos. Esses desequilíbrios são facilmente encontrados em pessoas que sofreram recente intervenção cirúrgica, pessoas que passaram por longo processo de enfermidade, idosas etc..
Em razão disso, a recomposição energética da aura espiritual se faz utilizando as duas mãos, uma de cada lado do corpo do paciente, a partir do alto da cabeça, com as palmas das mãos voltadas para o corpo. Onde estiver frio, a mão deve parar e, em seguida, ser virada para baixo, fazendo movimentos de retirada de energia por cinco ou seis vezes, somente sobre os espaços mais frios, jogando para baixo a energia retirada a cada movimento. Depois, faz-se a doação de energia magnética sobre o local, até que a temperatura fique uniforme.

Funções das cores

As cores se vinculam diretamente à Natureza como um todo e constituem uma espécie de elo vital entre nós, seja no mundo mineral, vegetal ou animal. É através da totalidade da cor que podemos identificar a vibração da onda energética luminosa, responsável pelo impulso vital de nosso organismo.
Cada cor, no entanto, possui uma função específica dentro dos princípios da Cromoterapia:

 Azul: De fundamental importância na aplicação em casos de alteração no sistema nervoso, artérias, veias, vasos, todo o sistema muscular, ossos e peles. Serve também para limpar e ajustar a aura das gestantes, idosos e crianças com mais de três anos, bem como no controle de hemorragias e ferimentos. Recomenda-se deixar uma lâmpada azul acesa no quarto de dormir de um paciente portador de angústia, ansiedade etc..

Verde: É considerada a cor do equilíbrio entre a natureza física e o espírito imortal. Pode agir sobre o sistema muscular, artérias, veias e vasos como energia dilatadora.

Amarelo: Indica atividade mental e energia espiritual, sendo utilizado na área do sistema muscular e para estacionar os adiantados processos de arteriosclerose, bem como para repor energias de pacientes anêmicos.

Laranja: Ativa a circulação sanguínea, agindo ainda como energizador, regenerador e eliminador de gorduras, sendo benéfico, portanto, nos casos de traumatismos musculares, fissuras, fraturas e fraqueza óssea.

Rosa: Desobstruidor da corrente sangüínea, funciona ainda como cauterizador, eliminador de impurezas etc.. Contudo, seu uso indiscriminado deve ser evitado.

Violeta (lilás): Serve para deter infecções, devendo ser usado num futuro próximo como substituto dos antibióticos na medicina convencional. Entretanto, a sua aplicação não deve ultrapassar a altura do lóbulo da orelha.


Índigo (anil): Muito usado em ferimentos sobre artérias, veias e vasos, pode ser de grande utilidade em primeiros socorros nos casos de acidente em que ocorra sangramento.

A aplicação pode ser feita através da mentalização do cromoterapeuta, com a exposição a lâmpadas coloridas, ingestão de alimentos coloridos ou água solarizada em recipiente na cor desejada, ou ainda com a utilização de roupas nas cores necessárias ao equilíbrio energético da pessoa em tratamento.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

As ervas nossas de todos os dias


Muitos anos atrás, quando minha mãe ainda vivia entre nós, estávamos conversando a respeito de problemas de saúde, de forma geral, e ela comentou: “Não sei por que os jovens de hoje têm tantas complicações, já que no meu tempo a vida era muito mais difícil, mas a gente quase nunca ficava doente”.
Foi aí que eu a lembrei de um aspecto importante que contribuía para que isso acontecesse: a melhor qualidade de vida de que desfrutavam naquela época. Minha mãe foi criada no Interior, comendo o que plantavam, as galinhas e porcos que criavam, bem como animais cujas carnes eram comercializadas assim que abatidos. Como não dispunham de aparelhos refrigeradores, as carnes eram salgadas ou, depois de fritas, colocadas no meio da banha de porco, a fim de que não estragassem.
Acho que naquele tempo não se ouvia falar de conservantes, acidulantes, aromatizantes, corantes e quetais. A comida era preparada em fogões à lenha, e minha mãe sempre lembrava que as panelas permaneciam quentes esperando meu avô e minhas tias voltarem da roça para fazerem as refeições juntos, no final do dia.
Mas havia outro “detalhe” que ajudava muito a manter a boa saúde da família: meu avô materno tratava todos com ervas medicinais. Como minha mãe contava, ele possuía um livro de homeopatia e, após uma incursão pela mata, voltava com folhas, raízes e cascas de árvores que utilizava para preparar chás, infusões, emplastros ou o que mais alguém pudesse estar precisando.
Para as crianças, após cozer as ervas em um grande caldeirão e coar o líquido, adicionava açúcar mascavo – o que transformava a beberagem em um doce –, a fim de que não se recusassem a ingerir um vermífugo. E, como minha avó enfrentava problemas com o reumatismo, lá ia o avô preparar sua garrafada de pinga com sucupira, que, após ficar “enterrada” por nove dias, estava pronta para ser consumida.
Acho que, hoje em dia, com o distanciamento do homem moderno das coisas naturais, talvez não seja mais tão comum os pais entrarem nas matas para buscar plantas, a fim de cuidarem da família. Mas as mães ainda podem usar as ervas para auxiliarem na boa saúde dos seus.
Com o que se convencionou chamar “temperos”, as ervas foram relegadas a um segundo plano na alimentação; mas, devido às suas qualidades terapêuticas, muitas delas deveriam ocupar lugar de destaque nas nossas receitas. É o que acontece, por exemplo, com o alecrim, alho, canela, cravo, erva-cidreira, erva-doce, hortelã, manjericão, manjerona, sálvia, tomilho, entre tantas outras.
Mas não somente na alimentação as plantas estão ajudando a manter a boa saúde da população. Bastante popular atualmente, também a Aromaterapia se utiliza dos óleos essenciais para proporcionar benefícios em processos de cura.
Então, seja na comida, em cremes para massagem ou, ainda, em óleos para aromatização, eis algumas indicações para utilização das ervas nossas de todos os dias, lembrando-se que há cuidados a serem observados em se tratando de grávidas, cardiopatas, portadores de deficiência mental, pessoas com problemas psiquiátricos graves e dependentes químicos:
Alecrim: estimulante da circulação, revigorante, diurético, diminui o esquecimento e o cansaço, ajuda a trabalhar a concentração – por isso, melhor evitá-lo à noite, para não interferir com o descanso noturno.
Alho: auxilia no controle da pressão arterial leve e na redução do colesterol, além de apresentar ação expectorante, analgésica e antibacteriana.
Canela: apresenta propriedades diuréticas, analgésicas e purificantes; ajuda a expressar a criatividade, expande o amor e a jovialidade.
Cravo: tem ação antisséptica, cicatrizante, estomática, carminativa, afrodisíaca e parasiticida; promove o relaxamento, fortalece a memória e auxilia no resgate do bom humor e da simpatia.
Erva-cidreira: indicada para nervosismo, insônia, taquicardia e problemas digestivos, por suas propriedades antiespasmódicas, digestivas e calmantes; melhora a concentração.
Erva-doce: muito utilizada contra prisão de ventre, por suas propriedades laxantes e diuréticas, é ainda uma erva antisséptica, antiespasmódica, carminativa e tônica, promovendo força e longevidade.
Hortelã: expectorante e refrescante, estimula o cérebro e clareia o pensamento, aliviando ainda dores de cabeça, febre e náusea. Tônico digestivo, auxilia ainda contra cólicas, tosse sufocante e azia. Alivia complicações nas vias respiratórias, incluindo asma, laringite, congestão nasal, resfriados, gripe e bronquite.
Manjericão: com propriedades antidepressivas, antissépticas, antiespasmódicas, digestivas e tônicas, atua no sistema nervoso central, melhorando afecções das vias urinárias e respiratórias, doenças estomacais, fadiga mental, enxaqueca, insônia e estafa.
Manjerona: analgésica, antisséptica, antiespasmódica, calmante e digestiva, auxilia na desobstrução das vias respiratórias, em casos de nevralgia, câimbra, entorses, distensão, enxaqueca, pressão alta, insônia.
Orégano: dentre outros benefícios, diminui os sintomas da tensão pré-menstrual e auxilia no tratamento de insônia, estresse, cansaço nervoso, febre e dores reumáticas. Ajuda a diminuir a retenção de líquidos no corpo, evitando ainda o envelhecimento precoce de todos os órgãos. Seu uso constante combate tosses, doenças do pulmão, dores musculares e indigestão.
Sálvia: com propriedades antidepressivas, antissépticas, sedativas, tônico-reguladoras e equilibrantes, estimula o crescimento, regula os hormônios, combate a tensão menstrual, distensão muscular e enxaqueca, além de asma e infecção de garganta.
Tomilho: erva antisséptica, balsâmica, estimulante e expectorante, é indicada para equilíbrio do sistema nervoso e da circulação sanguínea e atua contra infecções, problemas respiratórios, má digestão, deficiência nervosa, anemia e reumatismo, bem como favorece a menstruação tranquila.

Com a utilização frequente desses “condimentos”, não somente é possível prevenir doenças que comumente aparecem em determinadas épocas do ano, como também auxiliar o organismo a readquirir seu poder de autocura – “bastante desequilibrado” em função das diversas substâncias nocivas que não apenas ingerimos, mas com as quais somos “bombardeados” em nosso dia a dia, especialmente nas grandes cidades (altamente poluídas).

sábado, 28 de novembro de 2015

A magia nossa de todos os dias



Você já acordou um dia pela manhã e se perguntou: “Meu Deus, o que é que estou fazendo aqui”? Acredito, sinceramente, que não sou a única pessoa, nesse mundão terreno, a ter esse tipo de dúvida existencial...
Não que eu não saiba, ainda, qual a minha missão de vida. Não só sei, como venho trabalhando nela faz já alguns anos. O que, às vezes, “me pega” é a energia reinante da necessidade de “ter” em vez de “ser”.
Sei, sei que vocês vão dizer que quem duvida é porque não se encontrou verdadeiramente... mas me permitam discordar disso! O que “pega” é sentir que, aos olhos do mundo, quem caminha na direção contrária é você – e eu sinto isso quase todos os dias!
O grande problema é enxergar o mundo com olhos diferentes dos da maioria das pessoas: vejo começo, meio e fim de situações nas quais as pessoas ainda nem começaram a interagir. Então, passo por “pedante”, “arrogante”, “coersiva”, quando desejo somente alertar os mais próximos, a fim de que se esquivem, na medida do possível, de atos e atitudes em suas vidas que não lhes fazem bem.
Contudo, mais difícil do que isso é “ver” claramente o que acontece com o outro, enquanto comigo mesma parece que tenho “uma trave” dentro dos olhos que me impede até de “entrever” meu futuro!
Então, alguém pode me questionar: “Quem é que esclarece suas dúvidas”? E eu digo: “Está aí uma pergunta difícil de responder”!...
Em geral, as respostas aos meus questionamentos me chegam de alguma forma “controlada pelo Universo”... Explico: de repente, do nada, chega uma pessoa me falando sobre aquilo em que eu estava pensando, como se estivesse lendo meus pensamentos e me esclarecendo a questão. Ou abro um livro e, num certo trecho, está a resposta que eu procurava. Pode ser ainda que a elucidação da dúvida chegue por meio de um filme, uma música, uma postagem na internet.
Por isso, aprendi que, a partir do momento em que você lança seu problema e pede uma solução, o Universo não deixa de lhe responder. É preciso apenas ter olhos para ver, ouvidos para ouvir e um mínimo de inteligência para perceber o “esclarecimento”...
Para mim, isso faz parte da “magia nossa de todos os dias”, pequenos atos mágicos que presenciamos, mas dos quais muitas vezes nem nos damos conta. Daí, então, a minha ideia de compartilhar com vocês algumas “preciosidades” que fui amealhando ao longo de minha vida – afinal, lá se vão 60 anos vividos, 34 deles completamente voltados à descoberta consciente do que existe “além do alcance dos nossos cinco sentidos físicos”.

A quem estiver disposto a me acompanhar nesses registros (quase) diários, prometo fazer o possível para não o decepcionar! Então, é só acessar meu blog www.almamed.blogspot.com , a fim de podermos fazer juntos esta caminhada!