Dia desses, encontrei por acaso uma
amiga que não via há tempos, e ela me contou que estava com terríveis dores nas
costas. Disse que os braços também não lhe davam sossego, e mesmo os
analgésicos que já tomava há dias não estavam mais eliminando a dor. Perguntou
se eu teria um horário para atendê-la, o mais rapidamente possível.
Assim, naquela mesma tarde, atendi minha
amiga para ajudá-la a aliviar o problema das dores, que tinham a ver com nervos
pinçados e inflamados, devido à alteração na posição de vértebras cervicais e
torácicas. Mas, além disso, tive de
alertá-la também quanto à causa que provoca, invariavelmente, as distorções
básicas na coluna vertebral do ser humano: energia que não pertence ao
indivíduo.
Quando se fala de equilíbrio dos
chakras, pensamos geralmente nos sete principais – básico, umbilical,
esplênico, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário –, sem nos darmos conta que
o número deles excede a milhares em todo o nosso organismo. Alguns deles, como
o chakra umeral (que fica nas costas, na altura da omoplata esquerda),
chamado também de “chakra espiritual”, têm a ver com o equilíbrio de energias
positivas e negativas com as quais nos deparamos.
É através do
umeral que as energias se conectam. É o chakra mediúnico e de proteção, devido
à sua função de equilibrar as nossas energias positivas e as negativas que nos
atingem. Por “negativas” devemos entender todas aquelas energias que
interferem em nosso equilíbrio, uma vez que não fazem parte da nossa energia
individualizada.
O
chakra umeral identifica todas as energias que habitam o nosso espaço e as
organiza. É ele que processa as energias do ambiente e filtra as energias
densas que transitam no nosso campo energético. Então, a desarmonização do
umeral pode ser provocada por vivências de padrões pessimistas, negativos e
derrotistas; pela presença de “buracos na aura”, que tornam o indivíduo
vulnerável à energia dos ambientes ou de pessoas com as quais se encontra; ou,
ainda, por energias intrusas ou espíritos obsessores.
Em
se tratando de pontos dos meridianos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o
VB 20, localizado na nuca (na
reentrância óssea localizada entre a tuberosidade occipital externa e o
processo mastoide), também acusa a presença de energias negativas
excessivas. E é essa presença que geralmente promove o deslocamento de
vértebras cervicais de suas posições originais.
Após
a limpeza energética, realizada no organismo como um todo, o VB 20 volta a
nutrir o cérebro, clarear a mente, restaurar a consciência, bem como remover as
obstruções que interferiam no livre fluxo da energia ki, ativando ainda a
circulação sanguínea.
Com
esses exemplos, podemos entender a necessidade de mantermos nossos chakras e meridianos
funcionando sem obstruções, se quisermos preservar nosso organismo de
predisposições a doenças. Como diziam os antigos acupunturistas chineses, “não
há doenças; há somente homens doentes” – isto é, com desequilíbrios de energia.
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