Enegia vital

Enegia vital
Enquanto a energia da Terra se sutiliza, nos também devemos voltar à Luz...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Usando a energia das ervas


Na liturgia e nos rituais de cultos afros, vemos a utilização freqüente de ervas, seja na forma de amacis, imantações, banhos de descarrego etc. Isso porque as ervas detem grande quantidade de energia vital, no elemento vegetal. Por meio de suas combinações, essa energia pode produzir um efeito positivo, ou negativo – como tudo que é energia no Universo.
As ervas possuem amplo poder para atuarem em nossa aura, em nosso campo energético, fato este há muito conhecido pelos indígenas e demais povos ancestrais, que já as utilizavam para diversos fins.
Por intermédio do uso de sua energia, as ervas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou neutros. Diante desse conhecimento, os cultos afros se utilizam desse elemento para desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo comandado pelas entidades espirituais que determinam a utilização apropriada do elemento vegetal, conforme o caso.
Os banhos são a forma de uso mais comum, conhecida mesmo pelos não adeptos desses cultos. Usados para eliminar vibrações negativas, os banhos de descarrego vão limpando o perispírito de miasmas, magia negativa ou mesmo da influência de obsessores. Os banhos de fixação, por sua vez, auxiliam na obtenção de boas vibrações, vitalizando os chakras com energia positiva.
Geralmente, deve-se usar ervas frescas num banho, que deve ser preparado da seguinte forma:
1)  As folhas devem ser acrescidas à água fervente (e não levadas ao fogo junto com a água);
2)  As folhas devem ser maceradas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro;
3)  Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser maceradas diretamente sobre a água;
4)  É conveniente usar sempre água de boa qualidade – como, por exemplo, água de mina, de poço ou mineral.
Ocorre uma diferenciação, também, na forma como se deve tomar o banho. No de descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo, jamais a cabeça. Já no banho de fixação, o corpo inteiro deve ser banhado, incluindo-se a cabeça.
Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados, a fim de que haja maior captação, ou eliminação, da energia propiciada pelas ervas usadas no banho.
Como exemplo de planta usada em banhos, temos o abacateiro. Segundo a crendice popular, as folhas em infusão servem para banhos que acalmam pessoas agitadas, equilibrando as emoções. Em banhos ritualísticos e em defumação, servem para atrair o amor, a beleza, a doçura e a riqueza, ou para descarregar o ódio, a frieza, a pobreza e o despeito.
Assim também podemos usar a arruda, espada de são jorge, guiné e colônia, dentre outras tantas ervas, para descarregar energias nocivas, enquanto a alfazema, alecrim, manjericão e rosa branca nos propiciam uma ampla energização. 
Para  mais informações, envie seu e-mail para nefurquim@hotmail.com

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cores da Natureza também curam


Considerada um tratamento terapêutico natural baseado em cores, a cromoterapia pode ajudar a curar moléstias que nos acometem devido a disfunções orgânicas. Por intermédio de suas irradiações energéticas, as cores reequilibram o organismo, propiciando dessa forma a cura.
Como exemplo de uma utilização natural das cores, podemos lembrar que o ser humano e a Natureza necessitam da luz do sol para viverem. Essa luz se decompõe em sete raios principais, que são distribuídos por todos os nossos corpos, tanto o físico quanto os energéticos. Se houver desequilíbrio dessas cores, as doenças se refletem no corpo físico e adoecemos.
No tratamento cromoterápico, podemos utilizar várias fontes de harmonização: luz do espectro solar, luz de lâmpadas coloridas, alimentação natural, mentalização das cores e, ainda, o contato com a Natureza.
Espectro solar
Utilizando um copo, garrafa ou qualquer outro recipiente de vidro transparente, é preciso envolvê-lo com papel colorido (na cor recomendada conforme o tratamento necessário) e, depois, enchê-lo com água potável.
A exposição ao sol deverá ser de 4 horas (no mínimo), a fim de que a água possa ser “carregada” com a energia solar refletida pelo papel colorido.
Dois copos dessa água deverão ser ingeridos ao dia, sendo um pela manhã (em jejum) e o outro à noite, antes de dormir. O tratamento deve estender-se até a melhora do sintoma.
Essa mesma técnica também pode ser aplicada em óleos carreadores (de amêndoas ou de semente de uva, por exemplo), a serem utilizados para massagens locais (apenas uso externo).
Lâmpadas coloridas
Para a aplicação com essa técnica, utilizamos um bastão com bocal para lâmpada, escolhendo uma lâmpada de 25 watts com a cor estabelecida para o tratamento.
São então utilizados movimentos circulares, no sentido horário (para energização) ou anti-horário (para limpeza), a uma distância de 5 cm da pele. Essa exposição deve ser feita por 5 minutos, uma vez ao dia, até a eliminação dos sintomas. Por exemplo: luz azul, para problemas musculares e nas articulações; luz amarela, para o fígado; luz verde, para infecções.
Existem ainda bastões de cristal – também chamados bastões atlantes – que aliam a energia do quartzo branco com a energia das luzes coloridas, direcionando os fachos especificamente para os órgãos a serem tratados. O resultado pode ser equiparado ao da aplicação de um raio laiser.
 Alimentação natural
Como coadjuvante do tratamento, a alimentação natural é relevante na harmonização do nosso sistema. Para isso, devemos selecionar alimentos que têm sua cor relacionada com o tratamento cromoterápico: se estiver tratando com a cor amarela, procurar ingerir mais alimentos com essa tonalidade.
Mentalização das cores
A facilidade em visualizar mentalmente as cores do espectro solar também pode auxiliar no tratamento cromoterápico. É necessário que a pessoa faça essa mentalização por 30 segundos, envolvendo o órgão ou local a ser tratado, duas vezes ao dia.
Contato com a Natureza
Como o corpo físico está estritamente ligado ao nosso campo mental, é preciso que aliviemos a mente do estresse diário. O contato com a Natureza é uma fonte benéfica para reaver a tranquilidade e harmonizar os aspectos físico, emocional, mental e espiritual em nossas vidas.
Moléstias e cores

Estas são algumas disfunções orgânicas que a cromoterapia pode ajudar a reequilibrar: indigestão, hepatite, icterícia, fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, intestinos, espinhas e afecções da pele (amarelo); asma, bronquite e pulmões (laranja / ou verde se houver muco); problemas sanguíneos, feridas, infecções e cistos mamários (verde); resfriado, sinusite, infecção do ouvido, estresse, tensão nervosa, reumatismo agudo e articulações (anil); inflamação de garganta, tireóide, prisão de ventre e espasmos (azul); inflamações dos olhos, catarata, glaucoma, cansaço ocular, epistaxe (sangramento nasal) e nevralgias (índigo); incontinência urinária e psicoses (violeta).

Para mais informações envie seu e-mail para nefurquim@hotmail.com

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Espirais de incenso elevam orações aos Céus


Ao fazerem suas fogueiras, ainda na Antiguidade, os homens perceberam que a fumaça subia ao céu. E, como acreditavam que os deuses também morassem no céu, pensaram que este seria um bom modo de agradá-los. Assim, começaram a queimar ervas aromáticas, madeiras e o que mais tivesse um odor agradável, durante suas cerimônias, com a intenção de agradar aos deuses.
Dessa forma, provavelmente, apareceram os primeiros incensos. E a palavra "perfume", que deriva do latim per fumun ou pro fumun e significa "através da fumaça", indica também claramente que, a princípio, os odores eram exalados por resinas queimadas – como os incensos. Utilizados por todas as culturas conhecidas, os perfumes também possuem qualidades anti-sépticas e bactericidas, além de deixarem o ambiente com um aroma agradável, o que propícia uma relação mais alegre e harmoniosa entre as pessoas que o sentem.
O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, sobretudo queimado diante de imagens divinas, nos ritos religiosos de muitos povos. E, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.
Mas o uso da resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. O incenso também era queimado nas casas. Era costume antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Em princípio, a fumaça tinha um aspecto catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos).
Desde tempos imemoriais, sabia-se que os óleos aromáticos usados nas pessoas auxiliavam na cura de muitos males (físicos e espirituais), e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficentes da natureza. Além disso, ele possuía o poder de repelir espíritos malignos. Dessa forma, os antigos, em sua sabedoria, fizeram uso abundante dele nos seus rituais - tanto para atrair boas influências quanto para exorcizar as más.
A História revela ainda uma relação perpétua entre o incenso e as práticas religiosas de todas as épocas. O incenso sacro egípcio, chamado kyphi, era feito com uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes, a fim de impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes. Esta era uma tarefa de suma importância, pois os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam com pureza e austeridade, no intuito de cumprir sua missão espiritual com perfeição.
Os árabes, por sua vez, extraíram do Antigo Egito seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso e, rapidamente, desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída, até hoje conhecida e cultuada. O uso abundante de incenso nas cortes e pela Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e, gradativamente, os perfumes se tornaram conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram atualmente em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais. O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.
Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no uso do incenso nas cerimônias religiosas, e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente. Parece terem utilizado como ingredientes o sândalo, o almíscar e flores, como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
Na Índia, o incenso é encontrado em todos os antigos registros da História daquele país. E a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos da cultura indiana até os nossos dias. Ainda hoje, esse país é considerado o primeiro do mundo na produção de incensos.


Alguns odores conhecidos e os efeitos esperados

Absinto: estimula a imaginação, criatividade e sensualidade
Acácia: sucesso nos negócios; rituais mágicos para atrair dinheiro e prosperidade
Alecrim: limpeza do ar; proteção
Alfazema: relaxar e acalmar a mente, tranqüilidade nos relacionamentos
Almíscar: para o amor e romance; afrodisíaco
Aloe vera: purifica ambientes, estimula sensibilidade e meditação
Âmbar: afrodisíaco
Angélica: conexão com as esferas angelicais
Aniz estrelado: positividade no material e emocional
Arruda: limpeza, purifica os ambientes
Baunilha: relaxa e tonifica
Benjoim: purifica, atrai energia positiva, proteção e sucesso
Camomila: acalma e relaxa
Campestre: estimula intuição e atividade mental
Canela: tem ação antidepressiva, aumenta a alegria de viver, prosperidade
Capim limão: atua em pessoas tristes e desanimadas
Cedro do oriente: atrai prosperidade
Chocolate: restaura a energia
Cravo: estimula energia, prosperidade
Dama da noite: afrodisíaca, encontros amorosos
Erva cidreira: relaxamento
Erva doce: tranqüilidade e sensibilidade
Eucalipto- concentração e raciocínio
Flor de laranjeira: acalma, relaxa
Flor do campo: traz a harmonia da natureza
Floral: tranquiliza e relaxa
Hortelã: antidepressivo
Jasmim: relaxante, para assuntos de amor
Lavanda: relaxa a mente, tranqüilidade nos relacionamentos
Lírio: eleva pensamentos para busca da espiritualidade
Lótus: meditação, conhecimento espiritual, paz
Lua: amor, paz, amplia intuição
Maçã verde: saúde física, alegria, amor
Madeira: abre caminhos
Madressilva: segurança emocional, elimina traumas do passado
Manjericão: proteção espiritual
Mel do oriente: promove união e adoça as relações
Mil flores: contra inveja
Mirra: prece e oração, limpeza de rituais
Morango: vitalidade e energia
Musk: afrodisíaco
Musgo de carvalho: regenerador de energias, utilizado em magias
Noz moscada: atrai dinheiro, aumenta segurança emocional
Ópio: sensualidade, êxtase, energização de objeto ou ambiente
Patchouli: paz de espírito, meditação e intuição, grandes paixões
Rosa: limpeza, boas vibrações
Rosa amarela: sucesso, prazer, riqueza
Rosa branca: pureza e paz, harmonia
Rosa buquê: harmonia e bem estar
Rosa vermelha: amor, paixão, afrodisíaco
Sândalo: meditação e práticas espirituais, viagem astral
Violeta: combate a timidez, insegurança, fortalece a personalidade